Muito provavelmente você já ouviu o termo economia compartilhada, que vem encantando pessoas em todo o mundo. Em alta desde meados de 2010, o conceito possui diversos exemplos que estão presentes em seu dia a dia.
Ainda que seu significado possa ser mais complexo, sua utilidade é bastante acessível. Diversas são as empresas que atuam no Brasil dentro dessa modalidade, se tornando cases de sucesso mundiais. O sucesso é tanto que já rendeu livros, artigos e os mais diversos dados para pesquisas.
Por esses e outros motivos — que aparecerão mais abaixo — a economia compartilhada consegue tantos fãs. Para entender melhor como funciona tudo isso, continue nesse texto e aprenda mais essa modalidade de consumo.
O que é economia compartilhada
Basicamente, economia compartilhada é um conceito que visa a melhor utilização de bens, espaços e serviços. Na prática, o que ocorre é uma distribuição desses ativos, de forma que todos possam utilizá-los e o dono tenha algum lucro. Pode parecer complicado no começo, mas com certeza você já utiliza em sua vida ao menos uma forma dessa modalidade.
Como funciona a economia compartilhada
Conforme explicado acima, a economia compartilhada se baseia no conceito de melhor distribuição de bens e serviços. Dessa forma, ela aparece na vida do cidadão comum, geralmente, por meio de ativos que pertencem a outras pessoas. Não entendeu? Relaxa, fica mais simples.
Imagine, por exemplo, que você possui um carro, mas apenas o utiliza três dias da semana. Nos outros quatro, esse veículo poderia ser utilizado por outra pessoa, não? Pois é, se você concordar com essa pergunta, estará apoiando a economia compartilhada.
É preciso destacar, porém, que existem diferentes situações em que o conceito pode ser utilizado.
- Acesso a Produtos e Serviços: O mais comum exemplo dessa ideia, ocorre quando o usuário utiliza um ativo por determinado período. Basicamente, é a troca da compra pelo aluguel. Exemplos são plataformas como Uber e Airbnb.
- Redistribuição: Outra forma habitual de conferir essa nova concepção de consumo está na redistribuição de bens. Exemplos são as compras de itens de segunda mão, bastante popularizadas pelos brechós. No ambiente online, a Enjoei representa a modalidade.
- Vida Colaborativa: Não somente de bens e serviços é feita a economia compartilhada. Como tudo pode ser dividido, por que não dividir espaços? Pensando nisso, surgem os coworkings, por exemplos, ambientes onde diversas pessoas compartilham da mesma estrutura.
- Benefícios da economia compartilhada
Como pode-se imaginar, são diversos os benefícios da utilização em massa da economia compartilhada. Eles transcendem o simples bem estar, chegando aos ambientes econômico e de meio ambiente. É possível destacar como benefícios:
- Meio Ambiente: Não há dúvidas que quem mais se beneficia com esse conceito é a natureza. Com os bens sendo compartilhados, há menos necessidade de produção, escassez de matéria prima e produção de resíduos.
- Comunidade: Ao se dividir produtos e serviços, as pessoas se conectam mais, algo que havia deixado de ocorrer. Com isso, se fortalece um sentido de comunidade, perdido há anos.
- Democracia: Sem a necessidade de grande capital para adquirir bens, aumenta-se o acesso destes à todas as classes. Com maior acesso, aumenta-se a qualidade de vida e diminui-se a desigualdade social.
- Consumo: Com a utilização da economia compartilhada, hábitos de consumo passam a ser mais sustentável. Com isso, surge também a avaliação dos usuários quanto aos itens, causando uma cadeia de aumento de qualidade dos itens.
Exemplos de economia compartilhada
Tudo parece muito bom até aqui, mas a situação pode ainda ser complicada de entender para alguns. Se esse é o seu caso, não se preocupe. O conceito realmente é novo, mas está mais perto de você do que imagina, acredite. Para te comprovar, confira alguns dos principais exemplos da economia compartilhada em alguns setores.
Moradia / Turismo
Um dos casos mais clássicos que representa essa ideia é uma empresa bastante conhecida do brasileiro, o Airbnb. A empresa americana tem seu core business no aluguel por determinado período de residências ao redor do mundo.
Se ainda não experimentou essa experiência, provavelmente a encontrará em um futuro próximo. Seja para moradia — com aluguéis de longo prazo — ou como turismo, o conceito já faz parte da realidade mundial.
A companhia já é uma das maiores do setor, sendo exemplo de uma startup de sucesso. Possui mais de 6 mil funcionários ao redor do globo e um faturamento superior a 2 bilhões de dólares.
Detalhe: nenhum dos imóveis cadastrados na plataforma pertence à empresa.
Transporte
Aqui está o que é, provavelmente, o maior exemplo de economia compartilhada em utilização no Brasil. Aplicativos de transporte já fazem parte do dia a dia do brasileiro, existindo diversas empresas no setor.
Os mais conhecidos pelos usuários locais são a americana Uber, a espanhola Cabify, a francesa BlaBlaCar e a brasileira 99. Todas elas têm em comum o propósito de conectar passageiros e motoristas de forma simples, online e eficaz.
Além de auxiliar nos serviços de transporte, elas também se apresentam como ótimas fontes de renda alternativas. Afinal, se você já possui um carro que fica parado três dias por semana, por que não começar a ganhar dinheiro com ele?
Moda
Ainda que seja um mercado que apresente maior resistência à economia compartilhada, a moda já dá sinais de entrar no conceito. Seguindo a lógica dos brechós — que voltaram com tudo nos últimos anos —, diversos são os apps que oferecem serviços parecidos.
Embora ainda sofra algum preconceito, a lógica é fantástica. Afinal, que não tem alguma roupa no armário que não é mais utilizada, mas continua com boa qualidade? Talvez, ela possa não ser mais útil a você, mas com certeza funcionará para outra pessoa.
Economia
Engana-se você se acha que o setor financeiro ficou de fora da economia compartilhada. O movimento não somente ocorreu, como também está crescendo e atraindo cada vez mais usuários.
Um bom exemplo disso está no Peer to Peer Lending, uma nova modalidade de investimento. Nela a negociação é feita através de um empréstimo direto entre o tomador e o investidor.
Sem a participação de grandes bancos, o processo fica mais rápido, eficaz, online e, obviamente, barato. Assim, espere por taxas mais baixas para o tomador e rendimentos maiores ao investidor.
Esse é, inclusive, uma ótima alternativa para investimentos, especialmente em momentos como o atual. Com a Taxa SELIC em baixa e demais aplicações em dúvida, o P2P aparece como uma opção bastante rentável.
Traga a economia compartilhada para sua vida!
Com todos os dados mostrados acima, fica claro que a economia compartilhada já é uma realidade. Esse novo conceito de consumo veio para ficar, e tende a abranger cada vez mais mercados. Assim, cabe a você aprender a tirar o melhor proveito dessa modalidade.
Ficou interessado em saber mais sobre, entre em contato com a Tutu Digital e tire suas dúvidas!
Fonte: iouu