Muitas pessoas ainda se perguntam sobre os tais dos investimentos coletivos. Eles representam uma nova modalidade de aplicação, também conhecida como crowdfunding, que tem ganho cada vez mais adeptos.

Diversas plataformas oferecem o serviço, mas é preciso focar nas que te dão garantias e seguranças. Todo o processo deve ser feito mediante um contrato, sempre seguindo o que a lei define. Ainda que não esteja na CVM — Comissão de Valores Mobiliários —, tudo deve ser correto.

Assim, abaixo você entenderá melhor como funcionam os investimentos coletivos e como fazê-los. Também poderá compará-los com outras aplicações e entender sua importância para uma carteira equilibrada. Preparado?

O que são Investimentos Coletivos?

Basicamente, investimentos coletivos são uma espécie de financiamento que uma empresa pega junto ao público. Popularizados como crowdfundings, são uma maneira de companhias menores levantarem capital para sua operação. É benéfico para o tomador e para o investidor, funcionando de forma bastante simples:

1. A empresa recebe o investimento

O primeiro passo para ocorrerem os investimentos coletivos é existir uma companhia que necessite de capital. Por ser uma situação comum, não é difícil encontrar empresas que estejam dispostas a entrar nessa transação.

Ela irá se cadastrar em uma plataforma online, colocando dados como o valor esperado e a utilização do mesmo. Aqui, se faz importante analisar bem a plataforma escolhida, visto que algumas dão mais garantias que outras. Geralmente, as que trabalham com Peer to Peer Lending são mais confiáveis que sites de crowdfunding.

Nesse momento, os possíveis investidores analisarão as características da empresa e optarão ou não pelo aporte. Ao contrário da bolsa de valores, eles não estarão comprando uma participação na companhia, mas apenas emprestando dinheiro para determinada situação.

Ao encontrar pessoas que queiram investir nela, será feito um coletivo de investidores. Juntos, eles farão o aporte necessário para a empresa, cada uma com a quantidade que puder.

2.  A companhia retorna o valor investido

A transação dos investimentos coletivos se assemelha muito a um empréstimo, o que significa que o dinheiro deve ser devolvido. Para isso, na hora da assinatura do contrato, já são determinados os parâmetros para tal devolução.

Em geral, são oferecidos prazos de 24 a 36 meses, podendo variar de acordo com a companhia, a plataforma e o tomador. Nesse momento também ficará definida a taxa de rendimento do empréstimo. Ou seja, na hora investir você já terá todas as informações de quando receberá seu valor de volta.

Essa devolução ocorre na forma de parcelas, como se fosse o financiamento de um carro ou uma casa. Dessa forma, o investidor receberá, até o fim do prazo estabelecido, todo o seu dinheiro de volta, junto aos juros também acordados.

3.  O investidor recebe seu dinheiro com rendimento

Ao final de todo esse processo, o investidor terá recebido todo o valor aportado no início. Além disso, também receberá os juros de acordo com o tempo em que o valor ficou nas mãos do tomador.

Com isso, explica-se o porquê dessa transação ser chamada de investimento, e não apenas “empréstimo” coletivo. Com rendimentos similares — e, por muitas vezes, maiores — que aplicações comuns, os resultados acabam sendo interessantes a todos.

Ao invés de deixar seu dinheiro em uma conta, na poupança, ou em investimentos fracos, ele fica rendendo. Não somente, ele também estará sendo utilizado por uma companhia local para fazer a economia girar.

Por conta desses benefícios, diversas pessoas estão retirando seu capital de investimentos tradicionais e os colocando em plataformas Peer to Peer. Além de render mais, ainda contam com um serviço totalmente digital, com menos burocracia e resultados mais interessantes.

As micro e pequenas empresas e os investimentos coletivos

Como uma alternativa à entrada na bolsa de valores, os investimentos coletivos têm ajudado muitas micro e pequenas empresas. Essa é uma forma perfeitamente acessível de levantar capital para as operações de qualquer companhia.

Além disso, as taxas cobradas nesse tipo de transação são bastante inferiores às vistas em negociações com bancos. Dessa forma, o processo se torna mais democrático, não sendo necessário passar horas a fila de uma instituição financeira implorando pelos valores.

Por fim, é preciso também destacar que este é um tipo de investimento extremamente benéfico para a economia local. Enquanto muitas aplicações beneficiam apenas as grandes empresas, aqui a situação é diferente.

Muitas vezes, que mais precisa de dinheiro são aqueles que não têm acesso a ele. Assim, investir em Peer to Peer é, também uma forma de retribuir o comerciante local e ajudar a melhorar a situação econômica do país.

Os investimentos coletivos e outras aplicações

Tudo parece muito bonito, mas, no fim das contas, o investidor quer saber se terá um bom rendimento ao fim do processo. Aqui está outro benefício dos investimentos coletivos, em especial os realizados via P2P.

Suas taxas de rentabilidade são superiores a opções mais tradicionais. Ao comparar os valores com Poupança, CDB, CDI e Tesouro Direto, a diferença é clara. Apostar no tradicional pode ser a pior opção.

Se analisar uma média das principais aplicações do mercado, é possível perceber a discrepância dos valores. Como exemplo, o CDB tem rendimento médio de 0,40% ao mês, enquanto a Poupança apresenta 0,25%, assim como o Tesouro Direto. 

Talvez a diferença possa não parecer muito, mas é preciso lembrar que os valores são mensais. Logo, ao se analisar a taxa de rendimento anual, ou do período completo do investimento, a distância se torna ainda maior.

A importância de diversificar a carteira

Outro detalhe bastante importante a se considerar, especialmente nesse momento, é a diversificação da carteira de investimentos. Ou seja, alocar seu dinheiro em mais de uma opção, evitando que ela dependa de apenas um mercado para render.

Além de menos arriscado, essa é uma estratégia que permite ao investidor lucrar de diversas formas ao mesmo tempo. Ao se apostar em mais de um ativo, as chances de ganho são maiores e o risco é dividido.

Por conta disso, adicionar os investimentos coletivos em sua carteira é extremamente válido. Ainda que seja uma aplicação de maior risco, ela está atrelada a um mercado novo e diferente. Dessa forma, torna-se um novo caminho para que se capital comece a prosperar.

Independente de seu perfil de investidor — do conservador ao arrojado —, diversificação é peça chave em um bom planejamento financeiro.

Aposte nos investimentos coletivos!

Para quem está procurando para novas formas de aplicar seu dinheiro, os investimentos coletivos são ótimas alternativas. Mais do que isso, são possibilidade para qualquer tipo de investidor, dos novatos aos mais experientes.

Ficou interessado em saber mais sobre, entre em contato com a Tutu Digital e tire suas dúvidas!

 

Fonte: iouu