Os fundos de investimento, modalidade muito conhecida de aplicações financeiras pela simplicidade, são uma das primeiras opções de novos investidores de pequeno e médio porte.
Eles funcionam por meio de cotas divididas entre investidores que têm o mesmo objetivo. No entanto, para se dar bem, é preciso ter atenção em alguns pontos importantes.
Por isso, abordamos as vantagens e desvantagens dessa modalidade, como começar a sua aplicação e os principais tipos de fundos. Acompanhe!
Definição
Nessa modalidade de aplicações coletivas, o objetivo de um grupo de investidores — chamados cotistas — é ter rendimentos por meio de investimentos. Nesse caso, você não compra ativos por conta própria, mas direciona os seus recursos no fundo para que o gestor possa administrá-los da melhor maneira.
Todo fundo de investimento tem um profissional qualificado que fica encarregado de comprar os ativos para compô-lo. Por isso, é indicado para os novos investidores e de pequeno porte.
Após a captação de recursos, o valor é aplicado em cotas que são distribuídas entre os participantes, de forma proporcional ao capital que cada um direcionou.
Quais são os principais tipos?
Existem diferentes tipos de fundos de investimento, com características distintas e que podem ser escolhidos de acordo com o seu perfil de investidor e objetivos com a aplicação. Conheça um pouco sobre eles:
Fundos de investimento em renda fixa (FIRF)
Compostos somente por títulos de renda fixa, como CDB (Certificado de Depósito Bancário), títulos públicos e debêntures.
Fundos de investimento em Ações (FIA)
O único objetivo é aplicar em ações. Sendo assim, os investimentos são feitos por um gestor no mercado acionário, previsto em regulamento.
Fundos de investimento multimercados (FIM)
É uma modalidade que prevê aplicações em ações e títulos de renda fixa, mas levando em consideração as proporções permitidas nos regulamentos. O gestor acaba tendo maior liberdade para compor um fundo, já que terá mais opções.
Fundos de investimento Referenciado DI (DI)
Prevê somente a compra de ativos que estão vinculados ao Certificado de Depósito Interbancário.
Fundos de investimento estruturados
Podem ser compostos por fundos de investimento imobiliário (FII), fundos em participações (FIP), fundos de direitos creditórios, dentre outros.
Quais são as principais vantagens?
Os fundos de investimento oferecem vantagens importantes, tornando-se uma excelente escolha para os investidores. Confira, a seguir, quais são as principais:
Baixo custo
Não requer um valor alto para aportes, tornando-se um investimento muito acessível. Além disso, é de fácil e simples manutenção e administração.
Diversificação
A diversificação é a primeira dica para qualquer investidor iniciante. Os fundos de investimento permitem diferentes ativos em uma mesma carteira, diminuindo, assim, os seus riscos.
Gestão profissional
Quem melhor para cuidar das suas aplicações do que um profissional, não é mesmo? Você escolhe o fundo que lhe interessa, para que o especialista possa tomar a melhor decisão.
Quais são os riscos?
Como nem tudo são flores, há alguns riscos que merecem atenção. O primeiro deles é em relação à liquidez que é baixa e, se precisar converter rapidamente a sua aplicação em dinheiro, poderá encontrar dificuldades.
O risco de mercado também é importante, pois há chances do seu fundo ser desvalorizado. No mais, fique atento à possibilidade de o emissor do título não honrar com o pagamento na data estipulada para vencimento.
Como investir?
Para começar as suas aplicações, basta escolher o seu fundo em uma corretora, já que disponibilizam bons tipos com baixo custo, em comparação aos bancos. Depois, selecione uma opção de acordo as características, histórico e perfil de risco. Após isso, é só fazer a sua aplicação inicial.
Os fundos de investimento podem ser uma ótima oportunidade para quem deseja começar a fazer aplicações, mas não tem muitos recursos e nem deseja correr muitos riscos. Contudo, fique sempre de olho no histórico.
Quer conhecer mais opções para investir seu dinheiro? Então, confira nosso artigo sobre o QUAL É O MELHOR INVESTIMENTO PARA O LONGO PRAZO?