Quem necessita de dinheiro para iniciar uma empresa, expandir seus negócios ou colocar suas finanças em ordem poderá recorrer a um empréstimo bancário tradicional, cujo custo e risco são muito elevados. Mas existem alternativas para crédito que são novas modalidades de investimento ou financiamento praticadas em vários países, inclusive no Brasil.
Se você é um micro ou pequeno empresário e está em busca de uma fonte de recursos, continue com a leitura deste artigo, pois trataremos de opções que podem resolver seu problema!
Empréstimos bancários tradicionais
São realizados por meio de contratos que apresentam várias dificuldades ao interessado, sobretudo aos pequenos e médios empresários, como as elevadas taxas de juros cobradas e os embaraços burocráticos (formulários diversos, exigência de garantia ou avalista etc.).
Modalidades alternativas para crédito
Nos últimos anos, têm surgido no mercado novos tipos de intermediadores de crédito, os quais oferecem taxas administrativas e juros mais acessíveis, maior agilidade na contratação e rápida disponibilização dos recursos contratados. Trata-se de empresas que geralmente operam via internet (on-line), em plataformas seguras e de fácil utilização. Vejamos abaixo algumas dessas modalidades.
1. Peer-to-peer lending (P2P)
Nessa modalidade encontramos, de um lado, pessoas que oferecem crédito e, de outro, aqueles que necessitam dos recursos. Portanto, não há intermediadores na transação (exceto a empresa que administra o negócio, cobrando apenas por seus serviços), o que resulta em juros mais baixos, agilidade e eliminação de garantias. O processo ocorre 100% online, facilitando a vida de todas as partes interessadas.
2. Financiamento coletivo
Também conhecido pela expressão inglesa crowdfunding, trata-se de um fundo financiado por vários indivíduos com interesses diversos — desde doações para projetos humanitários até investimento na abertura de um empreendimento.
Você deve se cadastrar e apresentar seu plano empresarial, suas metas de arrecadação e intenção de contribuição futura para com o patrimônio coletivo. Após analisado e aprovado, você então poderá contar com a verba desejada.
3. Investimento anjo
Aqui encontramos pessoas físicas que se propõem a financiar empresas promissoras, principalmente naquelas conhecidas como startups (firmas em fase nascente e que demonstram alta capacidade de desenvolvimento e de inovação em algum produto ou serviço).
Os investidores não devem ser confundidos com pessoas caridosas, como a expressão “anjo” poderia levar a pensar. Ao contrário, são homens e mulheres de negócios, que já conseguiram sucesso em suas vidas profissionais e que resolvem apostar em empresas nas quais acreditam.
O retorno do investidor pode variar conforme a negociação, mas normalmente não passa de uma participação que não compromete o andamento nem o capital da empresa financiada.
4. Aceleradoras de startups
Basicamente, trata-se de um fundo de investimento mantido por uma instituição privada voltado para as startups. O processo de seleção acontece em uma espécie de feira (evento), na qual você apresentará suas ideias e planos, competindo com outros interessados. Se o seu projeto for selecionado, então você receberá o dinheiro (aporte de capital) para iniciá-lo, além de dicas de gestão e aprimoramento empresarial.
5. Fundos de capital de risco
São fundos criados especificamente para investimentos em empresas existentes e lucrativas ou mesmo naquelas que ainda estão em fase de desenvolvimento. O objetivo do investidor é também lucrar com o sucesso do empreendimento, adquirindo ações ou quotas do capital social e, após determinado tempo, retirando o investimento e reinvestindo em outra firma.
Agora que você conhece algumas alternativas para crédito existentes no mercado, escolha o que mais convém a seus propósitos, lembrando que a boa e correta informação é sempre a melhor conselheira. Assine nossa newsletter e mantenha-se por dentro do que ocorre no mundo financeiro. Até breve!